quinta-feira, 11 de julho de 2013

Trabalho: Figuras de Linguagem – 1º Ano [Alberto Torres]

1.       Nos textos a seguir, há casos de metáfora, metonímia e catacrese. Identifique-os.
a.       “E os suspiros que dou são violinos alheios...” (Mário de Andrade)
b.      Ih... O alfinete está sem cabeça.
c.       Todo brasileiro tem direito a um teto digno.
d.      “Meu coração é um almirante louco que abandonou a profissão do mar...” (Fernando Pessoa)
e.      A receita diz para colocar três dentes de alho e uma cabeça de cebola.
f.        Amanhã o Osório vai pedir a mão de minha filha em casamento.

2.       Identifique a figura que está presente em cada texto: hipérbole, eufemismo, ironia ou perífrase.
a.       “Heresia... Atos contra a moralidade... Talvez essas palavras tenham outra significação para os senhores. Pelo que eu entendo que querem dizer, não posso, de modo algum, aceitar a acusação.” (Dias Gomes)
b.      “Última flor do lácio, inculta e bela...” (Olavo Bilac)
c.       “Auriverde pendão da minha terra natal...” (Fagundes Varela)
d.      “Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez. Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo.” (Fernando Pessoa)
e.      – Você me ama?
– Eu? Tenho-lhe grande estima.
f.        “Nada me prende a nada
Quero cinquenta coisas ao mesmo tempo.” (Fernando Pessoa)
g.       Você é bem atrevido, não é, queridinho?

3.       Identifique a figura presente em cada texto: paradoxo, antítese, gradação ou prosopopeia.
a.       “Pagamos o débito do passado endividando o futuro.” (Carlos Drummond de Andrade)
b.      “Até o que é belo me pesa nos ombros,
até a poesia acima do mundo,
acima do tempo, acima da vida,
me esmaga na terra, me prende nas coisas.” (Jorge de Lima)
c.       “As árvores estavam carregadas, o mundo era tão rico que apodrecia.” (Clarice Lispector)
d.      “Só quem puder obter a estupidez
Ou a loucura pode ser feliz.” (Fernando Pessoa)
e.      “Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.” (Cecília Meireles)
f.        “Que anjo ou que pássaro
Roubou tua cor
Que ventos passaram
Sobre o teu pudor? (Vinícius de Moraes)

4.       (Fuvest-SP) Considere este trecho de um diálogo entre pai e filho (do romance “Lavoura arcaica”, de Raduan Nassar):
“ – Quero te entender, meu filho, mas já não entendo nada.
 – Misturo coisas quando falo, não desconheço, são as palavras que me empurram, mas estou lúcido, pai, sei onde me contradigo, piso quem sabe em falso, pode até parecer que exorbito, e se há farelo nisso tudo, posso assegurar, pai, que tem muito grão inteiro. Mesmo confundindo, nunca me perco, distingo para o meu uso os fios do que estou dizendo.”

No trecho, ao qualificar o seu próprio discurso, o filho se vale tanto de linguagem denotativa quanto de linguagem conotativa.
a.       A frase “estou lúcido, pai, sei onde me contradigo” é um exemplo de linguagem de sentido denotativo ou conotativo? Justifique sua resposta.

b.      Traduza em linguagem de sentido denotativo o que está dito de forma figurada na frase: “se há farelo nisso tudo, posso assegurar, pai, que tem muito grão inteiro”.

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