segunda-feira, 9 de maio de 2011

Trabalho sobre o filme "Memórias póstumas de Brás Cubas" - 2º Ano [Médio]


Colégio Santana Lima
Trabalho de Língua Portuguesa, Literatura & Redação – 2º Bimestre
Aluno (a):____________________________________________________________________________________________________

Prof. Max Jefferson            2º Ano [Médio]                         Data:______/______/____________


Resenha do filme "Memórias póstumas de Brás Cubas"

A trama do filme começa com o enterro de Brás Cubas, um malandro e bon-vivant do Rio do século 19. Seu "fantasma", então, resolve fazer uma retrospectiva dos episódios que marcaram sua vida: o nascimento, a infância, os romances, as desilusões, a morte. Apesar de seguir ordem cronológica, desde o nascimento até sua morte, Brás inicia seu relato com seus últimos momentos, para só depois contar sua biografia.
Percebe-se que pequenas adaptações foram feitas do livro para o filme, sem, porém, qualquer perda para o ritmo da história. Exemplo disso é o uso do termo espectador em vez de leitor, já que Brás Cuba faz seu relato de forma pessoal, como se conversasse com o leitor/espectador.
Após sua morte, Brás Cubas (Reginaldo Faria / Petrônio Gontijo), disposto a se distrair um pouco na eternidade, decide narrar suas memórias e revisitar os fatos mais marcantes de sua vida. E adverte: A franqueza é a primeira virtude de um defunto. É com desconcertante sinceridade que ele relembra sua infância, juventude, incidentes familiares e personagens marcantes, como o amigo Quincas Borba (Marcos Caruso), que passa de mendigo a milionário. Fala ainda sobre sua formação acadêmica em Portugal e o discutível privilégio de nunca ter precisado trabalhar. Com a mesma franqueza, Brás Cubas convida o espectador a testemunhar sua tumultuada vida amorosa. Lembra o primeiro amor, a cortesã espanhola Marcela (Sonia Braga) que amou-o por 15 meses e 11 contos de réis. O segundo, a jovem Eugênia (Milena Toscano), que apesar de ser bonita, mancava. E sua grande paixão, Virgília (Viétia Rocha), que acaba trocando-o pelo político Lobo Neves (Otávio Müller). Abordando o cotidiano ou acontecimentos nacionais, na vida ou na morte, Brás Cubas alterna ironia e amargura, melancolia e bom-humor sem perder a leveza. Em qualquer estado de espírito, ele nos surpreende pela irreverência e devastadora lucidez. A condição de autor/defunto permite que Brás aborde assuntos e pensamentos de tamanho valor filosófico, que só mesmo uma pessoa na fronteira entre a vida e a morte seria capaz de imaginar.
O filme não só retrata a sociedade do seu tempo, mas também mexe com espectador levando a profundas reflexões sobre atos praticados quase naturalmente no dia-a-dia. E além de retratar e divertir o filme faz com que os espectadores pensem e reflitam e assim consigam, de alguma maneira, crescerem como pessoas, como seres humanos. Não tendo uma vida como Brás Cubas com o falso brilho que a riqueza pode dar, mas inútil do ponto de vista humano.

- Baseie-se nesta resenha (resumo) e faça uma, com suas palavras, sobre as passagens mais importantes do filme. Evite repetir frases do texto acima.
§  Cinco parágrafos [Introdução (1) / Desenvolvimento (3) / Conclusão (1)]
§  Cada paragrafo deve conter um mínimo de 4 linhas e um máximo de 6 linhas (escreva o mais legível possível – podendo ser digitada)
§  Sua redação deve ter no mínimo 20 linhas e, no máximo, 30 linhas.
§  Este trabalho vale até dois pontos e será parte da sua nota mensal do 2º Bimestre.
§  Grampear e anexar seu texto a esta folha quando for entregar.

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